Como cultivar milho hidropônico para alimentação animal.

No cultivo do milho hidropônico,
para alimentação animal, é usado um
material vegetal seco como substrato.
hidroponia é usada para produção de hortaliças e flores em escala comercial, principalmente, nas proximidades dos grandes centros urbanos, onde as terras agricultáveis são escassas e caras e há demanda por esses produtos agrícolas. Dentre as vantagens da hidroponia, estão a maior produtividade, a menor necessidade de mão-de-obra, a redução dos ciclos de produção das culturas e a não-necessidade de ter solos férteis disponíveis. A hidroponia pode ser praticada de inúmeras maneiras, além do uso para produção de alimentos humanos e flores, essa técnica mostra seu valor na produção de alimentos para animais.
cultivo do milho hidropônico surgiu como mais uma alternativa para obtenção de volumoso de qualidade, com alto valor energético e proteico, para alimentação animal. O milho hidropônico é altamente palatável e atende às necessidades de manutenção do gado leiteiro e de corte e, também, poderá ser destinado à suplementação alimentar de aves, equinos, suínos, peixes, ovinos e caprinos. Poderá, também, ser fornecido a animais de elite, como o gado leiteiro com produção acima de 20 kg de leite por dia, gado de corte em regime de confinamento intensivo e cavalos de raça.
O sistema de produção é muito simples e de fácil compreensão e pode ser usado em qualquer época do ano e em qualquer região do país. O cultivo de milho hidropônico para forragem dispensa agrotóxicos, tem alta produtividade, ciclo curto e contínuo. O resultado é rápido, em cerca
de 35 dias após a semeadura o milho está no ponto para ser fornecido aos animais. Essa rapidez torna o milho hidropônico uma excelente alternativa, especialmente nos períodos de seca prolongada. Além disso, o custo de produção é muito baixo, quando comparado com as alternativas existentes, como a silagem de milho e o feno de plantas de alto valor proteico, o que aumenta a viabilidade desse sistema.

POR QUE PLANTAR MILHO PELO SISTEMA DE HIDROPONIA?

O plantio de milho no sistema de hidroponia é uma técnica que dispensa a utilização de terra ou mesmo de solos férteis e utiliza como base sólida o bagaço de cana, palha de arroz e o capim napier. Nessa base sólida, também chamada de substrato, a planta se desenvolve e é irrigada por uma solução nutritiva.  No cultivo do milho hidropônico, para alimentação animal, é usado um material vegetal seco.
O sistema de produção de milho por hidroponia além de ser simples e de fácil compreensão, dispensa o uso de agrotóxicos e pode ser usado em qualquer época do ano e em qualquer região do país e tem como uma das suas vantagens o fato de ser uma alternativa de cultura de baixo custo.
De acordo com Márcia Denicol, em artigo da Revista Hidroponia, “na técnica hidropônica, as plantas são apoiadas e crescem em calhas ou tubos plásticos, por onde é bombeada a solução nutritiva, alimentando as raízes com nutrientes. É possível produzir em níveis verticais, aproveitando melhor o espaço e aumentando a produção para uma mesma área; o espaçamento entre as plantas é menor, produzindo mais por metro quadrado”.
O cultivo do milho no sistema de hidroponia surge como uma alternativa para uma maior qualidade em valor energético e protéico dessa hortaliça para a alimentação de animais, como gado leiteiro e de corte, aves, suínos, peixes, ovinos, caprinos e equinos. Como alimento desses animais, o milho hidropônico é uma forragem altamente palatável e nutritiva.
Além disso, o cultivo dessa hortaliça por hidroponia é vantajoso porque tem alta produtividade, ciclo curto e contínuo e menor necessidade de mão-de-obra.  A rapidez do ciclo (35 dias após o plantio, o milho já está pronto para servir de alimentos aos animais) torna o milho hidropônico uma excelente opção, especialmente em período de seca prolongada.
“As vantagens da hidroponia na produção de hortaliças, se comparada ao cultivo no solo, são diversas: menos volume de água, área 10 vezes menor e baixíssimo uso de defensivos agrícolas nos cultivos. As hortaliças têm maior durabilidade, melhor qualidade e produtividade”, reforça Márcia Denicol, em artigo da Revista Hidroponia.
Outra vantagem é que esse sistema garante uma produção de forragem de qualidade durante o ano todo, inclusive, no período seco, onde a maioria das regiões brasileiras não dispõe de alimentação suficiente para os animais. O uso da forragem hidropônica como fonte suplementar pode ainda aumentar a produção animal, devido ao alto teor nutricional que garante aos animais.


PROCEDIMENTOS PARA FAZENDEIROS.


Saúde Animal capa
SANIDADE ANIMAL.


Para assegurar a saúde animal, é necessária a existência de serviços veterinários bem estruturados, capacitados e aptos para detecção e adoção precoce das medidas de controle e erradicação das doenças.
Em sintonia com a Organização Mundial de Saúde Animal – OIE, o serviço veterinário brasileiro, responsável pela  política de saúde animal, é composto pelo Mapa e pelas Secretarias de Agricultura nas unidades federativas, compartilhando com o setor privado as responsabilidades para aplicação das medidas que objetivam a melhoria da saúde animal.
O Departamento de Saúde Animal - DSA/SDA é responsável pelas ações governamentais para a saúde de animais terrestres e aquáticos no Brasil, assim como representante do país em fóruns internacionais sobre o tema.

Programas de Saúde Animal

Programas de Saúde Animal
O gerenciamento dos programas de saúde animal visa fortalecer a situação do país, mediante aplicação de diretrizes de prevenção, vigilância, controle e erradicação de doenças dos animais terrestres e aquáticos.
 Notificação obrigatória de doenças dos animais: É obrigatória a notificação de suspeita ou ocorrência de doença listada na Instrução Normativa 50/2013, por parte de qualquer cidadão, especialmente para profissional que atue na área de diagnóstico, ensino ou pesquisa em saúde animal.
A notificação é fundamental para atuação precoce e efetiva do Serviço Veterinário Oficial, visando manter a melhor situação para a saúde animal e colaborar na promoção de saúde humana. Diversas doenças dos animais, dentre as de notificação obrigatória, causam sérias repercussões para a saúde pública e para o trânsito e comércio de animais, seus produtos e subprodutos, por isso é necessário contar um sistema eficiente de notificação e de atuação do serviço veterinário oficial.

Trânsito Animal

Imagem de Trânsito AnimalO Ministério da Agricultura prevê, no Decreto nº 5.741 de 30 de março de 2006, a fiscalização do trânsito de animais. Seja qual for a via de trânsito, a apresentação de documentação é obrigatória. O documento oficial para transporte de animal no Brasil é a Guia de Trânsito Animal (GTA), que contém as informações sobre o destino e condições sanitárias, bem como a finalidade do transporte animal.
Cada espécie animal possui uma norma específica para a emissão da guia de trânsito.

Sistema de Informação em Saúde Animal.

Sistema de Informações em Saúde AnimalO Sistema Nacional de Informação Zoossanitária - SIZ é administrado pela Coordenação de Informação e Epidemiologia – CIEP, e gerencia os dados e informações sobre ocorrência das doenças, bem como outras informações de interesse para a saúde animal.
Os principais objetivos do SIZ são coletar, consolidar, analisar e divulgar informações zoossanitárias para apoiar a elaboração, implantação, avaliação e tomada de decisões sobre estratégias e ações de vigilância, prevenção, controle e erradicação de doenças animais de relevância para a pecuária e para a saúde pública; bem como subsidiar a certificação zoossanitária nacional junto a organizações internacionais e países ou blocos econômicos com os quais o Brasil mantém relações comerciais.
A CIEP é responsável pelas notificações imediatas de doenças e pelos Informes Semestrais e Anual que são enviados pelo Brasil à OIE, mantendo a comunicação sobre a ocorrência de doenças que ocorrem no país.
O banco de dados do SIZ baseia-se  em uma lista de doenças de notificação obrigatória ao Serviço Veterinário Oficial.
A notificação de doenças da Lista estabelecida pela Instrução Normativa MAPA nº 50, de 23 de setembro de 2013, é obrigatória para todos aqueles que tem conhecimento da suspeita ou de casos confirmados, conforme os critérios e fluxos estabelecidos na norma. A notificação deve ser realizada aos Serviços Veterinários Oficiais dos Estados -SVEs, nas Unidades Veterinárias Locais –UVLs ou escritórios de atendimento à comunidade, nas sedes dos SVEs ou nas Superintendências Federais de Agricultura-SFAs, para definição e providências necessárias ao controle e erradicação das doenças. Para médicos veterinários e pesquisadores ou professores que identificarem as doenças da categoria 1,2 e 3 da Lista, poderá ser utilizado o FORM NOTIFICA.

Rastreabilidade Animal.

Sisbov

O Sistema Brasileiro de Identificação e Certificação de Bovinos e Bubalinos - SISBOV é utilizado para a identificação individual  de bovinos e bubalinos em propriedades rurais que têm interesse em vender animais que serão utilizados para produção de carne para atender mercados que exigem identificação individual.

Qualidade dos Serviços Veterinários.

A Coordenação de Avaliação e Aperfeiçoamento dos Serviços Veterinários - CASV foi instituída no DSA por meio da Portaria SDA n. 99 de 12/05/2016, com o objetivo de sistematizar o processo de avaliação do serviço veterinário brasileiro, buscando promover melhorias e garantir padrões de qualidade satisfatórios dos procedimentos e controles da defesa sanitária animal, baseado no monitoramento contínuo de indicadores e em auditorias presenciais. 
A CASV é responsável por organizar os processos de auditoria e os procedimentos de avaliação que abordem temas da saúde animal, além da revisão dos critérios e metodologia utilizados, procedimentos de capacitação continuada da equipe de auditores e mecanismos de acompanhamento dos planos de ação.

MONITORAMENTO POR INDICADORES

A avaliação contínua de indicadores de qualidade dos serviços veterinários elaborados a partir de informações dos próprios serviços e de outras fontes contribui efetivamente para o estabelecimento de parâmetros de qualidade e aperfeiçoamento do sistema. Neste sentido, o estabelecimento de sistemas e estruturas especializadas para o gerenciamento de dados e indicadores, além de sua divulgação e discussão com as partes interessadas, representam elementos essenciais para o conhecimento e aperfeiçoamento contínuo dos Serviços Veterinários, como forma de garantir as competências fundamentais para fazer frente aos desafios sanitários e comerciais que se apresentam ao País.

AUDITORIAS

A economia cada vez mais globalizada implica em constante crescimento nas comunicações, na movimentação de pessoas e do comércio nacional e internacional de animais e produtos de origem animal. Essas transformações aumentam a necessidade de melhor proteger a saúde pública, a saúde animal e o meio ambiente. Assim, os Serviços Veterinários assumem importância decisiva em garantir e certificar que os produtos comercializados são adequados para o consumo humano e não constituem risco para a saúde animal ou ao ambiente. O Brasil, como grande produtor, consumidor e exportador de alimentos e produtos de origem animal, deve dispor de Serviços Veterinários de excelência, aptos a dar garantias e respostas rápidas e com inserção sólida nos diversos contextos das cadeias produtivas, como forma de promover a atividade agropecuária e o desenvolvimento do País.
O país ainda conta com grandes diversidades regionais nos aspectos ambientais, produtivos, econômicos, socioculturais e políticos, o que aumenta consideravelmente a complexidade e as dificuldades para gestão e manutenção de padrões de qualidade dos Serviços Veterinários compatíveis com as demandas dos mercados consumidores. A gestão da qualidade desses serviços representa componente fundamental para a manutenção e para os avanços necessários à saúde animal no Brasil.
Devido à complexidade do tema, a CASV/CGPZ vem aprimorando sua estrutura e buscando fortalecer a equipe de auditores, promovendo condições de avançar na implantação de um adequado sistema de avaliação e aperfeiçoamento da qualidade dos serviços veterinários. 

O pastejo rotacionado na produção de caprinos e ovinos de corte.


A demanda por carne caprina e ovina têm aumentado substancialmente nos últimos
anos e a região Nordeste do Brasil tem sido apontada como de grande potencial para
suprir essa procura através da produção intensiva. No entanto, o sistema de produção
adotado na maioria das propriedades rurais é semi­extensivo ou extensivo, limitando
o fluxo constante de animais abatidos, entre outras causas, pelo fornecimento de
alimento oriundo da vegetação nativa de caatinga, abundante apenas na época
chuvosa. Desta forma, surge como opção o uso de forrageiras exóticas para formação
de pastagens cultivadas, em sistemas de pastejo mais intensivos de modo a garantir
produtividade constante.
 O pastejo rotacionado é uma prática de manejo que consiste em alternar o uso do
pasto, pela divisão dos mesmos em piquetes, de modo a permitir que o animal utilize
o pasto por determinado período (1­5 dias) em função de sua qualidade e
disponibilidade. O período de ocupação é seguido por um período de descanso, que
serve para a planta repor nutrientes e produzir forragem para o pastejo dos animais.
Tanto período de ocupação como de descanso variam em função de aspectos ligados
ao manejo e a fisiologia da planta forrageira.

 A princípio, qualquer planta forrageira tolerante ao pastejo pode ser usada
rotativamente. No entanto, quando pensa­se em intensificar a produção, a escolha da
espécie forrageira deve obedecer alguns critérios: hábito de crescimento
preferencialmente cespitoso, porque essas plantas são mais produtivas e permitem
uma melhor penetração dos raios solares entre as folhas auxiliando no controle de
verminoses, que são um problema para a produção de pequenos ruminantes. O fato
de se escolher preferencialmente cespitosas, não exclui a possibilidade de uso de
gramíneas estoloníferas, como o capim­gramão (Cynodon dactylon), no entanto,
gramíneas desse tipo são mais utilizadas em sistemas de pastejo em lotação contínua
e seu uso em pastejo rotacionado na região Nordeste ainda se encontra em estudo.
Outras características que devem ser buscadas na planta são: perenicidade, boa
aceitação pelo animal, bom valor nutritivo, tolerância a pragas e doenças. Na tabela 1
estão listadas algumas espécies e os períodos de descanso mais apropriados para seu
uso no pastejo rotacionado.

 Tabela 1 – Períodos de descanso para algumas gramíneas cultivadas.


trabalho de pesquisa para produção intensiva de

carne ovina em pastejo rotacionado. Os resultados obtidos com capim­tanzâni
(Panicum maximum), são de ganhos variando entre 3.600 e 4.800 kg/ha em taxa de
lotação com 40 e 60 cordeiros/ha, respectivamente, fazendo uso dos insumos:
adubação e irrigação.  
A introdução de insumos é importante em sistemas de alta produção, pois esses
sistemas precisam de um aporte maior de nutrientes para serem sustentáveis. A
entrada de nutrientes e água (estrategicamente na época seca) pode ser então
utilizada para elevação da produção de forragem e, consequentemente, para o ganho
animal. No entanto, sendo o fator água limitante em muitos casos, uma opção que
surge para minimizar os efeitos de redução de densidade de nutrientes na época seca
é o uso de suplementos à base de ingredientes regionais, como feno de leucena e
raspa de mandioca, para garantir o atendimento das exigências nutricionais dos
animais mantendo­os produtivos mesmo quando o pasto é escasso .
A opção pela intensificação da produção de carne ovina a pasto deve ser uma decisão
tomada pelo produtor rural levando em consideração benefícios e custos que o
sistema envolve. Os aspectos que foram abordados nesse artigo alertam para a
necessidade de uso de insumos e manejo correto do pasto (período de descaso e
período de ocupação), para a obtenção de ganhos que variam de acordo com a taxa
de lotação. Logo, planejar o sistema de produção é o passo inicial e fundamental para
que possa se obter sucesso na produção de carne caprina e ovina, sendo competitivo,
num mercado que a cada dia cresce mais.
  

Importância do manejo do pastejo para produção de leite a pasto: interação planta x animal.

Resultado de imagem para gado pastando pastejoIntensificar um sistema de produção significa otimizar a utilização dos recursos que resultam no produto final. No caso de produção de leite a pasto, os dois principais recursos são a vaca e o capim. Para otimizar a interação entre esses dois recursos (animal e pasto) na produção de leite, é necessário que se conheça bem as características da planta e do animal, bem como os mecanismos pelos quais ocorre relação entre eles. Discutiremos alguns pontos importantes sobre fisiologia da planta forrageira e como a estrutura do pasto pode afetar o consumo do animal. 

Fisiologia da planta forrageira

Em condição de crescimento livre, o acúmulo de forragem do pasto é resultado do balanço entre processos de fotossíntese, respiração, produção de novos tecidos, senescência e morte. No início do crescimento da planta, conforme a área de folhas e a fotossíntese aumentam, a taxa de aparecimento de novos tecidos é acelerada. O processo de senescência, por sua vez, só se inicia quando a planta atinge um determinado número de folhas (geneticamente determinado) ou se houver alguma limitação nas condições de crescimento (água, luz ou nutrientes). Dessa forma, ocorre um atraso entre os processos de crescimento e senescência, permitindo acúmulo líquido de forragem (crescimento maior que senescência). A partir de certo momento, cuja velocidade depende das condições de crescimento, as taxas de aparecimento e senescência se igualam (ou seja, uma folha senesce para cada folha nova que aparece) e o acúmulo líquido é zero, apesar da massa de forragem continuar aumentando (com crescente participação de material morto).

Pensando sobre isso podemos concluir que é mais interessante, do ponto de vista de eficiência de utilização do pasto, que a colheita da planta aconteça no seu ponto de máximo de acúmulo líquido, antes das perdas por senescência se iniciarem. Pesquisas desenvolvidas inicialmente com plantas forrageiras temperadas, estudando as taxas de aparecimento e morte de tecidos, determinaram que esse ponto de acúmulo líquido máximo é atingido quando o dossel intercepta 95% da luz incidente. Posteriormente, o mesmo comportamento foi observado para plantas tropicais em estudos realizados nos últimos 20 anos no Brasil.

Deixar a planta crescer a partir desse ponto não é vantajoso por diversos motivos. O primeiro é relacionado ao não aproveitamento do ponto de acúmulo máximo, como discutido anteriormente. Além disso, a partir deste ponto no crescimento, as folhas mais novas (que aparecem no alto do dossel) começam a sombrear as mais velhas e inicia-se competição por luz. Quando plantas tropicais detectam competição por luz, passam a priorizar produção de colmos para colocar suas folhas novas em alturas mais elevadas do dossel. Isso não somente dificulta o consumo, como veremos mais a frente neste artigo, como também reduz o valor nutritivo da forragem, já que colmos apresentam mais parede celular, menos digestível, em detrimento de conteúdo celular, que é mais digestível.

Além do crescimento, é importante entendermos também como o pasto pode se adaptar a diferentes condições de crescimento a ele impostas, seja por corte ou pastejo. Essa adaptação envolve medidas de curto e longo prazo. No curto prazo, basicamente a planta altera a partição dos nutrientes entre órgãos de reserva e folhas. Por exemplo, pasto mantido mais alto envia parte dos nutrientes para seus órgãos de reserva, como raiz e base do colmo. Essa reserva será necessária em situação de redução drástica da área foliar, quando a fotossíntese não é capaz de suprir toda demanda de nutrientes necessária para o crescimento da planta. Por outro lado, quando o pasto é mantido mais baixo, a prioridade da planta é direcionar nutrientes para produção de folhas novas, mais eficientes fotossinteticamente, para garantir a continuidade de seu crescimento. Em uma situação como essa, a planta deixa de acumular nutrientes em seus órgãos de reserva, e terá rebrotação mais lenta em uma eventual desfolha severa.

Se a condição do pasto for mantida por longo período, a planta lança mão de alterações em sua estrutura e na arquitetura do dossel, sempre visando otimizar a interceptação de luz. Um exemplo de alterações de arquitetura do dossel é o ângulo das folhas, que será mais horizontal em pastos baixos, pois as folhas são menores e precisam da disposição horizontal para interceptar mais luz. Por outro lado, pastos maiores apresentam folhas mais eretas, pois cada planta tem área de folhas maior. Além disso, a densidade de população de plantas (número de plantas individuais por área de solo) pode aumentar ou diminuir de acordo com a altura em que o dossel é mantido. Em pastos mais altos cada planta individual tem maior tamanho, então o número de plantas diminui e vice-versa, de modo a garantir a mesma área foliar e interceptação de luz.

Podemos concluir, portanto, que as plantas forrageiras têm grande capacidade adaptativa quando submetidas a uma amplitude considerável de manejos. O critério de decisão sobre qual a condição ideal de exploração deve envolver, portanto, um segundo agente essencial para o sistema: o animal.

Consumo de forragem

No sistema de produção de leite em pastagens, a vaca é responsável pela sua própria colheita de forragem. A “máquina” de colheita do animal ruminante consiste de seu aparato bucal. No período de um dia, o bovino é capaz de desenvolver de 20 a 40 mil movimentos mandibulares para mastigação, acomodação e deglutição do bolo alimentar. Além disso, mais 15 a 20 mil movimentos diários são dedicados à ruminação. Cada movimento de apreensão de alimento, chamado bocado, permite ao animal adulto em pastejo consumir de 0,2 a 1 g de matéria seca de capim. O tempo que um animal passa pastejando é dependente de vários fatores, mas pode variar entre 6 e 12 horas diárias. O conjunto de todos esses fatores (número de bocados, massa de forragem por bocado e tempo de pastejo diário) representa, ao fim do dia, a quantidade de forragem consumida pelo animal.

Para se ter uma ideia da quantidade de forragem que um bovino consegue consumir, vamos pensar em uma vaca adulta com peso de 500 kg. Esse animal é capaz de ingerir 80 kg de massa verde de capim por dia, o que representa algo em torno de 10-12 kg de MS. Para isso, a vaca terá que pastejar uma área maior do que 40 m2 de capim e caminhar de 3 a 4 km. O gasto de energia nesse processo é muito grande e por isso, quanto melhor a forma que a forragem for oferecida, maior o potencial de consumo e, consequentemente, de desempenho animal.


O processo de consumo de forragem de animais em pastagens pode ser desdobrado em diversos níveis de estudo, com diferentes variáveis em cada nível, como mostra a figura 1, abaixo:
Figura 1. Variáveis componentes do consumo de forragem em animais mantidos em pastagens

A partir do entendimento dessa figura é possível perceber como o consumo de pasto é dependente tanto do animal, que apresenta limitação física para número máximo de bocados e tempo máximo de pastejo por dia, quanto das características estruturais do pasto, que definem a massa do bocado. Apesar da densidade da forragem (kg MS/ha por cm de altura do dossel) ter grande importância na massa do bocado, a característica do pasto que mais influencia o consumo é a altura do pasto. Isso ocorre porque a área do bocado é relativamente fixa devido à largura da mandíbula (8-9 cm) e ao comprimento da língua do animal apresentarem pouca alteração.

Portanto, dentre as variáveis determinantes do volume do bocado, a profundidade do bocado tem maior importância relativa. A profundidade do bocado, por sua vez, é dependente da altura e estrutura do pasto, já que estas representam o quanto o animal consegue aprofundar sua cabeça no dossel forrageiro. Pastos mais baixos ou com participação de colmos no estrato superior reduzem drasticamente a profundidade do bocado, provocando reduções tamanhas na massa de bocado que não são possíveis de serem compensadas pelo aumento na taxa de bocados, resultando em queda no consumo diário de forragem.

Dessa forma, é possível concluir que a estrutura do pasto é a variável que reúne os interesses de animais e plantas no sistema. Do ponto de vista da planta, a estrutura do pasto representa o tamanho, qualidade e eficiência de seu aparato fotossintético e reflete o acúmulo e a abundância de forragem. Do lado do animal, representa a forma como a forragem é apresentada, sua apreensibilidade e facilidade de colheita, refletindo no consumo do pasto.

bezerro

Alimentação de bezerros

Ao nascer, o bezerro é um monogástrico, com o estômago apresentando características diferentes do ruminante adulto, não sendo capaz de utilizar alimentos sólidos; tem reflexo para mamar e todas as condições fisiológicas e bioquímicas para utilizar o leite. Sob condições normais de alimentação e manejo, em sessenta a noventa dias este bezerro se transforma em ruminante com habilidade para sobreviver com alimentos volumosos e concentrados, com o rúmen-retículo apresentando atividade microbiana relevante, desenvolvimento de papilas em suas paredes e capacidade de absorção de nutrientes pelas paredes do rúmen-retículo.

Aleitamento de bezerros



A fase de aleitamento pode ser natural ou artificial. No aleitamento natural, o bezerro obtém o leite mamando diretamente no úbere da vaca. Este sistema deve ser adotado em propriedades cujo plantel é formado por rebanhos puros ou de alto grau de sangue das raças zebuínas, onde é comum as vacas "esconderem o leite" na ausência do bezerro, quando ordenhadas. Outras condições são a produtividade média diária de leite por vaca inferior a 8 kg e mão-de-obra ineficiente quanto à higiene necessária para se aleitar bezerros artificialmente.

O aleitamento artificial consiste em fornecer a dieta líquida em balde, mamadeira ou similar. Este sistema permite racionalizar o manejo dos animais, ordenhar com mais higiene e controlar a quantidade de leite ingerida pelo bezerro.

Em ambos os tipos de aleitamento, o importante é fornecer colostro o mais rápido possível, pois esta é a forma de garantir a sobrevivência do bezerro nas primeiras semanas após o nascimento, fornecendo os anticorpos. A maneira mais eficiente é fazer o bezerro mamar o colostro na vaca logo após o nascimento.

Quando fornecido no balde, usar o colostro integral, permitindo a ingestão de 5 a 6 kg de colostro;

Na fase de aleitamento, o alimento natural do bezerro é o leite integral que, por seu valor comercial, pode ser substituído pelo colostro excedente ou utilizar um sucedâneo comercial do leite, normalmente vendido na forma de pó;

Fornecer 4 l/animal/dia qualquer que seja a dieta líquida utilizada, que deverá ser fornecida em duas refeições diárias durante a primeira semana de vida do animal. A partir daí,uma vez ao dia, de manhã ou à tarde, conforme mais conveniente para o produtor;

Quantidade fornecida, regularidade no horário e na temperatura da dieta líquida são muito importantes para evitar distúrbios gastrointestinais.

 Fornecimento de concentrado

O concentrado inicial a ser fornecido aos bezerros, do nascimento até os 60 ou 70 dias de idade, independente do sistema de aleitamento utilizado, deve ter na sua composição alimentos considerados de excelente qualidade, como grãos de milho, raspa de mandioca, farelo de soja, farelo de algodão e misturas minerais e vitamínicas. (Embrapa - Instrução Técnica para o Produtor de Leite: Sistemas de Alimentação nº 39. Opções de concentrados para bezerros até os 360 dias de idade.)

Concentrados contendo grãos que sofreram tratamento térmico e/ou vapor, e aqueles na forma de pellets, aumentam a digestibilidade e estimulam seu consumo precoce.

A partir dos 70 dias, pode-se utilizar concentrados de menor custo. Muito embora alguns estudos demonstrem ser viável a utilização de ureia nos concentrados iniciais para bezerros, recomenda-se o seu uso somente após os três meses de idade, quando o rúmen estará desenvolvido o suficiente para utilizar o nitrogênio não proteico da dieta.

Após o desaleitamento, o consumo de concentrado aumentará rapidamente, devendo-se limitar a quantidade fornecida para estimular o consumo de volumoso. Tem-se sugerido o fornecimento de 1 a 2 kg de concentrado com 12% de proteína bruta e 66% de nutrientes digestíveis totais - NDT, dependendo da qualidade do alimento volumoso utilizado.

É importante verificar a condição do concentrado que sobrou: se molhado ou mofado, remova-o; se seco e em boas condições, deixe-o.

Fornecimento de volumoso

Os alimentos volumosos são muito importantes para o desenvolvimento fisiológico, do tamanho e da musculatura do rúmen, principalmente para os dois últimos. Um bom volumoso, feno ou verde picado, deve ser fornecido desde a segunda semana de idade. Em escala de importância, para bezerros, antes dos três meses de idade, bons fenos são melhores que bons alimentos verdes picados, que, por sua vez, são melhores que boas silagens. Esta é uma recomendação de ordem geral, já que a qualidade do alimento é extremamente importante na determinação do consumo.

Antes dos três meses de idade, o uso de alimentos fermentados, como silagens, não é recomendado, uma vez que o consumo será insuficiente para promover o desenvolvimento do rúmen e o crescimento do animal.

Fornecimento de água

A água disponível deve estar limpa e fresca. Se forem usados baldes para dar de beber aos animais, a água deve ser renovada diariamente.

Recomenda-se que os bezerros tenham, à sua disposição, desde a primeira semana de idade, água fresca e limpa, porque há evidências de maior consumo de concentrado pelos animais assim manejados.

Desaleitamento ou desmame dos bezerros

Desmama ou desaleitamento precoce - Destina-se a transformar o bezerro de monogástrico em ruminante o mais cedo possível.

As maiores vantagens da desmama ou do desaleitamento precoce são as reduções no custo da alimentação, da mão-de-obra e a não ocorrência de distúrbios gastrointestinais. Quando o bezerro estiver consumindo 600 a 800 g de concentrado por dia, de maneira consistente, ele estará pronto para ser desaleitado ou desmamado, independentemente de sua idade, tamanho ou peso.

Independentemente do sistema de criação adotado, não há razão, do ponto de vista do bezerro, do fornecimento da dieta líquida ser superior a oito semanas. Recomenda-se o desaleitamento abrupto, não sendo necessária a redução gradativa da quantidade de leite oferecida para os bezerros, prática trabalhosa, principalmente à medida que aumenta o número de bezerros.

Os bezerros devem permanecer na sua instalação por mais duas semanas após o corte da dieta líquida, recebendo água e alimentos sólidos. Assim, eles perderão o hábito da dieta líquida com menor estresse, e será possível observar como eles reagiram à desmama ou ao desaleitamento.  Outro fator de importância é a não-ocorrência de estresse por competição, se mudados imediatamente após a desmama para instalações coletivas (baias ou pasto).

Importante: observe o bezerro, cuidadosamente, todos os dias e verifique:

O olhar do bezerro:
Olhar vivo significa saúde;

A existência de corrimento nasal:
O desejável é não haver corrimento nasal;

A consistência das fezes:
As fezes devem estar sólidas;

O apetite dos bezerros.
Bezerros sadios bebem a dieta líquida com avidez, e não descuide da Sanidade.

Pese o bezerro ao nascer e no desaleitamento ou desmama. Calcule o ganho de peso médio diário.

Cálculo do ganho de peso médio diário (GPMD)

GPMD (kg/dia) = (peso ao desaleitamento - peso ao nascimento) ÷ número de dias entre o desaleitamento e o nascimento.

Observação: O ganho de peso médio diário deve ser superior a 0,350 kg por dia.

Anote, na ficha individual do bezerro, os pesos e quaisquer problemas ocorridos com ele.


DADOS DE UM MODELO DE SISTEMA DE PRODUÇÃO DE LEITE COM PASTEJO INTENSIVO ROTACIONADO E IRRIGADO.


 Planejamento Agrícola.
Sistema de Produção de Leite com Pastejo Intensivo, Rotacionado e Irrigado.
Alvo de 600 Litros de Leite/dia e Implementação da Cultura de Milho (sequeiro para silagem)
 Descrição da Propriedade


Descrição do Projeto

O projeto foi desenvolvido em área total de aproximadamente 113.250,44m² que foram divididos em onze lotes, sendo:
Lote 1 (Vacas Lactantes) - Área = 10.239,43m²
Lote 2 (Vacas Lactantes) - Área = 11.116,25m²
Lote 3 (Vacas Secas) - Área = 5.472,86m²
Lote 4 (Recrias - Lactentes de 0 à 60~90 dias) - Área = 852,67m²
Lote 5 (Recrias - de 91 à 180 dias) - Área = 11.369,91m²
Lote 6 (Recrias - de 181 à 240 dias) - Área = 1.850,17m²
Lote 7 (Recrias - de 241 à 420 dias) - Área = 1.463,79m²
Lote 8 (Recrias - Aptos a Inseminar) - Área = 1.708,83m²
Lote 9 (Pré Parto) - Área = 2.319,06m²
Área 10 (Silos) - Área = 2.902,84m²
Área 11 (Cultura de Milho) - Área = 63.954,63m²

Detalhamento do Planejamento Agrícola.
A) Dessecação
Será dessecada apenas a área determinada para a cultura, por tanto, 110.347,6m², aproximadamente. Esta operação deve ser realizada com equipamento adequado (Tanque de Pulverização, acoplado a Trator) e dessecante do tipo Glifosato (Roundup) com ou sem aditivos (Ureia, redutores de pH) para melhor desempenho, conforme indicação agronômica.
Para a execução desta operação é necessário que haja umidade presente no solo e no microclima (início das chuvas) e deve ser executada preferencialmente nas horas mais frescas do dia (amanhecer) e em seu preparo, para a diluição deve ser utilizada água com PH adequado, conforme recomendações do fabricante.
O tempo estimado para toda a operação de dessecamento é de aproximadamente 3 horas.


B) Subsolagem
A subsolagem é realizada com o implemento sub-solador de uma ou mais hastes e tem por objetivo a eliminação de impedimentos físicos que comprometam o desenvolvimento da cultura.
Esta operação deve ser realizada com o solo pós "Ponto de Murcha", com pouca umidade, pois as hastes do sub-solador necessitam estrondar as estruturas do solo em todo o perfil até a profundidade alcançada pelas mesmas (60 a 70 cm aproximadamente). Sua realização em terreno úmido apenas promove fissuras no trajeto das hastes.
A subsolagem deve ser promovida em toda área da cultura, ou seja, 110.347,6m², aproximadamente.
O tempo desta operação será de aproximadamente 23 horas.

C) Correção de Acidez do Solo-PH
A correção de acidez do solo será feita com a utilização de Calcário Dolomítico e Gesso agrícola segundo recomendação agronômica, mediante análise de solo e visa a neutralização de elementos tóxicos e para posterior favorecimento à disponibilidade dos elementos contidos nos adubos aos vegetais da cultura.
Essa operação é realizada por equipamentos apropriados (Esparramadeira de Calcário e Pá Hidráulica para recarga da Esparramadeira) acoplado a Trator.
O tempo para a realização desta operação será de aproximadamente 3 horas por cada uma de 2 etapas, totalizando 6 horas com recargas.
A primeira etapa consiste na distribuição de 50% da carga de insumos indicada por sobre o solo. E a segunda, a distribuição dos restantes 50% da carga, após a aração de tombamento da área.



D) Aração
A aração consiste no processo de inversão, por tombamento, da camada superior do solo (40 cm aproximadamente), visando a disponibilização de nutrientes e a aeração desta camada de solo.
Promovida após a "calagem" promove também a incorporação deste insumo levando-o à camadas inferiores do solo, que seriam atingidos apenas ao decorrer do tempo por percolação, agilizando assim o processo de "tamponamento" (Neutralização / Alteração de PH).
O tempo estimado para execução da Aração é de 15 horas em toda a área da cultura.


E) Gradagem
A gradagem promove o nivelamento e a incorporação de nutrientes ao solo e pode ser executada em 2 fases, a exemplo da aração.
A primeira fase visa o nivelamento do terreno arado e pode ser executada em seguida à aplicação da segunda etapa de aplicação dos insumos de correção do solo (Calcário e Gesso).
A segunda fase deve ser executada cerca de 30 dias após a primeira fase e em seguida à aplicação de adubos orgânicos visando a incorporação da matéria orgânica ao solo (O prazo de 30 dias decorre da necessidade de tempo para a reação do calcário/gesso com os íons do solo e se antecipada pode causar a indisponibilidade de nutrientes que reagirão com os insumos mencionados reduzindo seu potencial e adubação).
O tempo estimado para esta operação é de 10 horas por etapa, totalizando 20 horas.
F) Conservação de Solo: Obs.: apenas correção - opcional
A conservação de solo visa reduzir os efeitos da erosão e a manutenção da água proveniente da chuva no corpo do solo, facilitando sua infiltração.

F.1) Demarcação de Curvas de Nível
Com a utilização de equipamentos apropriados (Teodolito / Nível Óptico / Estação Total de Georreferenciamento ou Mangueira com Hastes Graduadas para Transferência de Nível) serão demarcadas as curvas de nível necessárias à conservação.
Por se tratar de cultura permanente, em solo predominantemente "médio" (teor de areia) e de topografia em desnível de aproximadamente 7 %, as curvas distanciar-se-ão 18,60 m uma da outra. Sendo que a primeira será demarcada à metade desta distância, à partir da divisa da gleba, no seu nível mais alto (seringueira) e deverão estender-se por toda a área de 110.347,6m², incluindo assim a área de plantio.
O tempo para a demarcação será de aproximadamente 24 horas.
F.2) Levantamento de Curvas de Nível
As curvas indicadas são as tipo "passante" ou de base larga, constituídas com cerca de 5 a 6 m em sua base (Jusante + Montante),"levantadas" (construídas) com equipamento apropriado (Terraceador, Arado Aiveca ou Arado de Bacia, acoplados a um Trator).
A construção deste tipo de curva de nível requer 18 movimentos, cumpridos com o equipamento.
O tempo médio para esta execução é de aproximadamente 100 m de curva por hora, totalizando 71 horas de serviço (Tempo estimado com o uso de Arado de Bacia acoplado em Trator de 75 Hp, podendo ser reduzido com o uso de outros equipamentos.)

G) Adubação de Correção
Os solos muitas vezes encontram-se em estado de menor favorecimento ao desenvolvimento das culturas por ter sua capacidade de sustentação à vida exauridos pelo uso sem reposição de nutrientes.
A adubação corretiva visa a recuperação do solo e de sua capacidade de mantença.

G.1) Adubação Orgânica
A adubação corretiva orgânica tem por objetivo a reposição de estruturas carbônicas/orgânicas no perfil do solo. Essas estruturas são responsáveis pelo melhor desempenho vegetal no aproveitamento de água e nutrientes, refazendo também a flora microbiota do solo. Além de fornecer quantidades de nutrientes que atendem parte das necessidades das plantas.
A adubação orgânica se faz necessária em toda a área de pasto, pois a necessidade deste vegetal por matéria orgânica é alta.
A recomendação é de inserção de 1 kg/m² de esterco de galinha poedeira antes da segunda gradagem, totalizando 46.392,97kg.
O tempo estimado para essa operação é de 3 horas e se faz necessário o uso do equipamento "esparramadeira de leque" (Esparramadeira de Calcário de Leque), acoplada ao trator.

G.2) Adubação Química
A adubação química de correção complementa a reposição de nutrientes e da adubação orgânica, disponibilizando no solo os nutrientes necessários às plantas.
A aplicação dos adubos químicos devem seguir a recomendação agronômica, de acordo com o resultado das análises de solo.
O tempo de aplicação estimado é de 2 horas, utilizando a esparramadeira de calcário.


H) Irrigação

Localização da Área de Projeto de Irrigação

Descrição do Projeto de Irrigação.

 O projeto é constituído de 24.859,09m², em que quatro lotes estão contidos, (Lote 1; Lote 2; Lote 7 e Lote 8), sendo que a área efetiva a ser irrigada é de 19.353,49m², em que foi dividida em 17 linhas de aspersão com variação no números de aspersores, dispostas com uma distância de 16m entre as linhas e 12m entre os aspersores.

Turno de Rega
A vazão total do sistema é de 68,2m³/h, dividida em 4 turnos de rega.
Tempo médio do turno será de 10h, e a lâmina aplicada de 2,86mm/h.
Os turnos de regas estão nominados de Turno 1 à Turno 4. Suas vazões são: Turno 1 de 18,7m³/h; Turno 2 de 18,7m³/h; Turno 3 de 14,3m³/h e Turno 4 de 16,5m³/h.
Projeto de Bebedouro.


Descrição do Projeto de Piqueteamento.
 O projeto é dividido por quatro módulos, sendo cada módulo em um Lote.
O módulo 1, localizado no Lote 1, é constituído por 17 piquetes com área de aproximadamente 384m²; o módulo 2, localizado no Lote 2, é constituído por 16 piquetes com área de aproximadamente 480m²; o módulo 3, localizado no Lote 7, é constituído por 4 piquetes com área que variam de 224m² à 268m² ; e o módulo 4, localizado no Lote 8, é constituído por 3 piquete com área de 336m².


I) Plantio
Serão plantados 03 espécies de vegetais sendo:
O tempo estimado para o plantio é de 58 horas.

I.1) Milho
A área total para o plantio de milho é de 63.954,63m, dividida em linhas de 0,9m, com 5 à 7 sementes por metro linear plantadas, totalizando aproximadamente 66.666 plantas/hectare e 419.995 plantas no total.
Objetivando uma produção de 40 toneladas de matéria original por hectare, totalizando 255,8 toneladas, ou 89.535,6 kg de matéria seca.
Deverá ser aplicada adubação de plantio conformo recomendação agronômica.
Deverão ser aplicadas adubações de cobertura conformo recomendação agronômica.
O tempo estimado para o plantio é de 9 horas.


I.2) Grama Jiggs
A área total para o plantio de milho é de 38.601,05m², dividida em 7 módulos com medidas variadas.
O plantio será feito após a montagem da irrigação, nas áreas irrigadas e segundo previsão meteorológicas de precipitação pluviométrica, com espalhamento de mudas e posterior gradagem para enterramento.
Deverá ser aplicada adubação de plantio conformo recomendação agronômica.
O tempo estimado para o plantio é de aproximadamente 8 horas.

I.3) Mombaça
A área total para o plantio de milho é de 7.792,92m², dividida em 2 módulos com medidas variadas.
O plantio será feito segundo previsão meteorológicas de precipitação pluviométrica, com espalhamento de sementes.
Deverá ser aplicada adubação de plantio conformo recomendação agronômica.
O tempo estimado para o plantio é de aproximadamente 2 horas. 

Projetos Complementares

Planta da Ordenha


Planta do Curral de Manejo


DADOS RETIRADOS DO:


SUPLEMENTAÇÃO entra en liquidación.


Resultado de imagem para SUPLEMENTAÇÃO LIQUIDAEn el capacho (hecho con la caja de el agua de plástico), un líquido viscoso y la oscuridad tan chocolate en el jarabe atraen la atención de los ganado vacuno. Los animales se acercan y empiezan a lamerlo / él. Salen para pastejar un poco y regresan al capacho otra vez, mintiendo ahí abajo para el fin. No se ven típicas instalaciones para propuesta o almacenamiento de sal de mineral. El recipiente de plástico está para cielo descubierto, sin la protección contra la lluvia. Éstas son ideas un poco comines en las granjas brasileñas, pero eso ilustra un concepto diferente de la alimentación de animal: el suplementação líquido. Mezcla de orígenes de mineral y energértico - protéicas, puede ser usada en el engordar de pantorrillas que (a través de - de fluencia la comida), en el mantenimiento de vacas de él(ella/eso) crea y también en el terminar de novillos castrados, que usted / ellos consiguen para ganar 1,2 kg / taxi / día.

Una manera diferente de se poner el peso hacerlo/serlo que rozo on.

"Hicimos semiconfinamento, proporcionar a los animales la ración lista. Pero su gasto de explotación su era fuerte. Tuvimos que traer el producto de Rondonópolis (el TA) y usted lo guarda / él en la atmósfera controlada. Cuando llovió, era un resultado inesperado: acostumbrado al trato, los ones bovinos esperaron la ración, pero no podíamos proporcionarla. Además, para cuidar el semiconfinamento, habitamos a al menos dos campesinos, responsable de dos tratamientos diarios. En 2001, decidimos probar el suplementação líquido y nuestra rutina cambió completamente. Un campesino empezó a cuidar todo. Lo demás fue addressed para servicios generales. El almacenamiento del producto es simple y, cuando llueve, no se pone perdido", garantiza Marco Túlio Bacio Cardoso, administrador de finanzas entre Rivers, en el distrito municipal de Sud Mennucci (SP), cerca de la frontera con Mato Grosso hace Sul.

Una manera diferente de se poner el peso hacerlo/serlo que rozo on
En el capacho (hecho con la caja de el agua de plástico), un líquido viscoso y la oscuridad tan chocolate en el jarabe atraen la atención de los ganado vacuno. Los animales se acercan y empiezan a lamerlo / él. Salen para pastejar un poco y regresan al capacho otra vez, mintiendo ahí abajo para el fin. No se ven típicas instalaciones para propuesta o almacenamiento de sal de mineral. El recipiente de plástico está para cielo descubierto, sin la protección contra la lluvia. Éstas son ideas un poco comines en las granjas brasileñas, pero eso ilustra un concepto diferente de la alimentación de animal: el suplementação líquido. Mezcla de orígenes de mineral y energértico - protéicas, puede ser usada en el engordar de pantorrillas que (completamente canalla - alimentación), en el mantenimiento de vacas de él(ella/eso) crea y también en el terminar de novillos castrados, que usted / ellos consiguen para ganar 1,2 kg / taxi / día.
"Hicimos semiconfinamento, proporcionar a los animales la ración lista. Pero su gasto de explotación su era fuerte. Tuvimos que traer el producto de Rondonópolis (el TA) y usted lo guarda / él en la atmósfera controlada. Cuando llovió, era un resultado inesperado: acostumbrado al trato, los ones bovinos esperaron la ración, pero no podíamos proporcionarla. Además, para cuidar el semiconfinamento, habitamos a al menos dos campesinos, responsable de dos tratamientos diarios. En 2001, decidimos probar el suplementação líquido y nuestra rutina cambió completamente. Un campesino empezó a cuidar todo. Lo demás fue addressed para servicios generales. El almacenamiento del producto es simple y, cuando llueve, no se pone perdido", garantiza Marco Túlio Bacio Cardoso, administrador de finanzas entre Rivers, en el distrito municipal de Sud Mennucci (SP), cerca de la frontera con Mato Grosso hace Sul

Las ventajas de operacioneses la propiedad de1.936 sobre el que las hectáreas pertenecen al Grupo que Triunfo y él / ella están dedicados exclusivamente al engordar, terminar a pradera, con suplementação líquido, de3.400 bueys / año. Los capachos son repoblados cada diez días, propiciando la economía con combustible y mantenimiento de máquinas. "Los campesinos dejaron de trabajar en los fines de semanaes, (cuando es rutinario en el semiconfinamento tradicional) eliminando overtimes. Terminar: el desperdicio es mínimo", explica a Cardoso.
En finanzas entre Rivers, el líquido para el que la ración es guardada en tanquesLos 1.000 litros y él / ella tienen durabilidad de un año (vea la composición nutritiva más lejos on). When necesario, es suficiente transferirlo / él (con ayuda de una bomba y mangueras) para un recipiente vacío acampado en el camión del camión, y entonces/luego, distribuirlo / él en los capachos. También puede ser tambores usados de 60 kg, dejándolos en la pradera para facilitar al aprovisionando. Cardoso usa un capacho de plástico de 500 litros para cada uno 75 animales.
Lo traslada temporalmente, cuando llueve, el agua no está mezclada al producto. Para estar ms denso, está en bajo y la hoja del agua es dejada encima, siendo consumido por los animales rápidamente. Para evitar pisotear y subpastejo en algunas áreas, el capacho es transferido del puesto periódicamente. "El sistema es tan práctico eso consiguió ponerse el peso6.000 cabezas, en una propiedad sólo arrendaron con dos empleados", garantiza.
Presente el él / ella inscriben en Rivers, los novillos castrados son mantenidos en rotacionados de braquiarão de praderas. Mg - 5, tanzânia y mombaça, recibiendo complementa tanto líquido en el período de la sequía desde las aguas territoriales, porque la granja tiene dos ciclos ending: uno con origen en febrero y otro en agosto / septiembre. En el primero, el producto es proporcionado por seis mes y en el segundo, durante cuatro, porque la pradera en diciembre / enero está en el máximo apogeo, lo permitir a gran altura ganó.
Además de los (capseq), el Grupo Triunfo posee más dos unidades de engordar, las granjas de las que Santa Terezinha, en habitante de Paraguaçu de São Paulo - SP y propiedad, en Itapira - SP, Maintaining en Campo Grande una "Ventana de la tienda" puro (Brahman Victory del centro) con los que los ganado vacuno en venta de reproducers de eso compiten. Él / ella ya se distrae ser ella hecho en las granjas Eldorado, en el distrito municipal de Gália - SP y Andradina en Campinápolis - el TA. All those propiedades y otro arrendado por el grupo trabajan con suplementação líquido (aproximadamente de10.000 cabezas trataron un año). La única excepción es la granja en la que nuevos colonizadors, en Mato Grosso, se especializaron que creaba. Tiene acceso difícil y es muy distante del proporcionar los daños de la compañía que el producto, lo que se vuelve el suyo / su uso económicamente unviable.
Cueste el beneficio de X. A decir verdad, el coste de esa tecnología en Brasil genera la cierta controversia. Muchos en los que los técnicos la recomiendan / él el engordar su precio su de bovino, argumentar eso poco delantero competitivo hacerlo/serlo es el de las raciones macizas. De acuerdo con Fernando Loureiro Lima, director de comercial de compañía de Anipro. de la empresa de XF de grupo norteamericana, que se presentan suplementos líquidos en el país desde 1996. en ciertas áreas, es muy difícil competir con productos convencionales debido a la mercadería, pero esas cajas son la excepción. "En las áreas donde él / ella reflexionan sobre la mayor parte de la multitud bovina brasileña, nuestro producto entrega el beneficio de x de coste de relación excelente que, admitir sus usos sus, además, en una manera estratégica, cuando él / ella hicieron al Grupo Triunfo en 2003", él / ella lo dicen.El laurel cuenta eso, en ese momento, esa compañía tuvo que se poner el peso5.400 3,5 años - bueys viejos rápidamente. Los animales habían sido recreados a pradera sólo con sal de mineral, y, al final de mayo, eran con 14 @, deben seguir para terminar en boitel. "Sugerimos que el montón recibiera la ración líquida durante un período breve, él / ella paran para entrar en el confinamiento con 15 @, rates diarios de ahorro. La experiencia fue revelada una gran empresa", explica al técnico de Anipro. Tratados durante 70 días, los ones bovinos ganaron 30 kg de peso at the cost of $31,40 / taxi / período de R, siendo menos 21 días el en el boitel. Con eso, la compañía dejó de gastar $67,2 / taxi de R, desde que el rate diario, en ese momento, costaba $3,20 de R para buey. En otras palabras, ahorró $35,8 / taxi de R.
"En el semiconfinamento que hacemos, el suplementação líquido también tiene la participación estratégica, porque admite dos manadas un año al final", enfatiza a Cardoso, administrador del Grupo Triunfo. "Sin embargo, nadie tener que seguir nuestro modelo, que él / ella presuponen para tratar a los animales durante cuatro / seis mes. Consideremos, para el ejemplo, eso un agricultor de ganado vacuno sus animales de suplemente durante solamente 30 días, pidiendo el consumo diario de 482 g / taxi e ingresos de 725 g / taxi (21,75 kg / taxi / período). Como el kilo del suplemento al que gastos de los que $0,93 de R, él / ella tendrán costo de / cab / month de $13,44 de R o $0,61 de R para kg vivo añaden peso.
Si usa ración de comercial con 18 % de proteina, proporcionado en la proporción de 1 % de PV (4,5 taxi / día de Kg) (910 g / taxi) más grandes obteráganho diariamente o 27,3 kg / taxi / mes, excepto su / su coste también surgirá. Gastará $60,75 / taxi / mes de R o $2,22 de R por kg gana, siendo considerado el kilo de la ración a $0 de R45. y ni conté artículos como el trabajo y el combustible", él / ella lo dicen.
Concepto. Marco a quien Túlio Cardoso recuerda, sin embargo, del que ésos son los números el inscribe en Rivers. Cada agricultor de ganado vacuno debe hacer sus propias evaluaciones económicas, con la base en citas locales. Las evaluaciones que el presidente de mundo de Anipro, Wes Klett, tranquilamente enfrenta. "Un producto es solamente costoso cuando él / ella no dan el resultado. El mío para ver, no es el precio que limita la difusión del suplementação líquido en Brasil, but la ignorancia de los agricultores de ganado vacuno en cuanto a su operación su y beneficio. Eso ocurre porque todavía pocas personas existen work el concepto a campo. Si tuviéramos más competencia, más compañías que comercializaban el producto, la demanda sería más grande. En los Estados Unidos, existen sobre 50 fabricantes. Esa gran competición da la credibilidad, activa el mercado", él / ella lo apuntaron en la entrevista en exclusiva a DBO, durante una de sus visitas para el país.
Hoy, en Brasil, sólo Anipro y la alimentación de animal líquida constituye ese tipo de producto. Ambos están sediento en Campo Grande y, aunque poseen a representantes a quienes some dice, la comunicación con los agricultores de ganado vacuno continúa muy limitado. Atacaremos ese problema con el popularization reclutando y más grande de nuevos representantes de la tecnología. En la área de Campo Grande, ya inculcamos el servicio completo de sistema (la entrega a domicilio). Camión - tanque pone el suplemento en las propiedades en grandes cantidades directamente, haciendo el control de consumo, además,. De este modo, el productor no necesita que mayor cantidad vendan el producto y él / ella solamente paga lo que es puesto en el capacho", informa a Antônio João de Almeida, el antiguo - profesor de la universidad federal de Mato Grosso hacen a Sul y director hoy técnico de Anipro.
Stefan Kurmann, proprietario de la alimentación de animal líquida, también planea hacer su / que su compañía actual en mayor cantidad dice, además de participar en las ferias agrícolas, como el - de expo grande, en abril. "Sin embargo, nuestra prioridad es el fidelização de los clientes, a través del servicio personalizado en las granjas", lo explica.
El líquido fue fundado en 2004, el desempeño principalmente en estados de Mato Grosso hace a Sul, Paraná y São Paulo. Kurmann también cree que la barrera principal mirada hacia por la tecnología en Brasil es la desinformación. "Después de que el agricultor de ganado vacuno comprende cuando el producto trabaja y usted / él / ella demuestran sus resultados, difficultly deja de usarlo / él", usted / él / ella garantizan.
Consumo. De acuerdo con Kurmann, como más grande la ingestión, más rápido el engordar. Ha estado invirtiendo en las formulaciones para tisis alta (aproximadamente 1 kg / taxi / día, pedir ingresos diarios de 1,1 kg para bovino), pero él / ella dicen que la palabra final pertenece al cliente. Laurindo Saito, por ejemplo, propietario de Fazenda Pontal del agua limpia, en Ribas de Brown (malo) Río, prefiere trabajar con una propuesta diaria de 500 g / taxi. "Trato a los animales sólo en lo pasado 40 - 50 días de engordar, para nosotros llegar a 400 kg / taxi. Antes de que no consiguió terminarlos en las aguas territoriales con este peso. Conseguí hacer algunas experiencias con pastel de algodón y miga de soja, pero encontraba el suplemento líquido más fácil proporcionar", el creador dice, eso gasta $0,40 / taxi / día de R con el suplementação (less que uno cautiva para el período). En la sequía, como el estado de preparación de forraje cae, Saito incrementa la propuesta del producto.
Algunos técnicos apuntan el control de consumo como uno de los apuros del suplementação líquido, pero las compañías que comercializan esa tecnología no están de acuerdo. "Los animales reciben la cantidad necesaria diariamente para ciertos ingresos y confirman esperar actuar, en la balanza,", Kurmann, del líquido, cuyos productos no contener el consumo reguladores señalar. Ya Anipro, work con dos sereno: una golosina y la otra acidez. Generalmente proporcionado juntos, el segundo punto (del color oscuro) controla la ingestión del primero. "Si el agricultor de ganado vacuno quiere el desempeño moderado, usted / él / ella incrementan la cantidad del amargo, a quienes usted / él / ella work como un freno o inhibidor, al ejemplo del cloruro de sodio en el proteinado de sal. Uno debe elevar los ingresos diarios, él / ella trabajan con el percentil más pequeño de esa composición.
Y si él / ella quieren el desempeño máximo del animal, sólo proporciona la golosina, que está muy aceptable", explica a Fernando Loureiro, de Anipro.
De acuerdo con él, en Brasil, la buena parte de los agricultores de ganado vacuno usa mezclas que contienen 80 % de la composición melodiosa y 20 % de la acidez, tratar de prevalecer ganó entre 700 y 900 g / taxi / día. "Pero, esos ones de percentil no deben ser see como el reinado. Para definir qué mezclas entrega al mejor beneficio de x de coste de relación en las condiciones específicas de una granja, es fundamental para valorar sus praderas, manejando sistema, clima, multitud y vocación de comercial", Laurel señala. Para la mejor adaptación de los animales, debe ser proporcionado 100 % de la composición melodiosa durante the first week of el trato y, entonces/luego, para irse incrementando la acidez poco a poco hasta el percen.
La canalla - alimentación - los productos para la canalla - alimentación no contienen inhibidores de consumo, siendo proporcionados cómodo generalmente. Un estudio consumado en Fazenda Nhumirim, de Embrapa Pantanal, en August de 1997 40 terneros apasionantes trataron con el suplemento líquido, hizo constar el consumo de 90 g / taxi / día los cuatro mes de sequía e ingresos de 15,9 kg en el período, mientras que el testigo de terreno perdió 3,4 kg / taxi / día. Las madres de las pantorrillas que suplementados también recibió líquidas racionaron durante 189 días, ganando 51,6 kg y entregaron rate de parto de 81,5 %. De las mujeres no - tratar, eso adquirió emprenharam 19,4 kg durante el experimento solamente 13,1 %.
De acuerdo con Wes Klett, presidente de mundo de Anipro, una falta clásica de los productores no es invertir en vacas con ternero al pie, principalmente cuándo crea el mercado de él(ella/eso) estar presente bajo. Michel Stevenson, eso acompaña Klett durante su visita su para Brasil en pasado octubre, también condenar ese imediatista de visión. Selector de Angus en Tulsa, Oklahoma, que posee6.000-7.000 dirige oficinas, que hace ocho años reciben líquido racionar. Para dos razones: la vaca desteta a terneros más pesados en el tiempo más breve y usted / él / ella mantienen la gran cabo condición, eso le garantiza el mejor rendimiento reproductor / ella. "Ni necesito la canalla - alimentación. Las mujeres presentan índices de embarazo altos, sin tener que estar separado de los terneros, a diferencia del lo que ocurre para aquí", garantiza. Wes Klett cree que el suplementação líquido ganará la fuerza en Brasil, para eso él / ella se asentaron en el país, fiel a la filosofía de actuar en todos los fenomenales centros producir de carne bovina. "Sabemos que una barrera cultural existe a la tecnología. Los agricultores de ganado vacuno brasileños son acostumbrados a las raciones macizas, tienen dificultad de cambiar, para eso tuvimos que hacer una obra de explicación y convencer. Pero veo las oportunidades tremendas en esa tierra, eso tiene la multitud de comercial más grande del mundo. Y soy confident que el productor se adherirá al suplementação líquido, cuando se va obteniendo el regreso económico", fatiga al empresario.

Un poco de historia

El suplementação líquido no es una nueva tecnología. Bovino del que los informes del suministro de melaza de mimbre existen1890. inicialmente usar puro, ese producto incluyeron el fósforo en la década de 30 y después el uréia, en los años50. con la época, eran otro adicionales nutritivo a las formulaciones, como proteina verdadera, lípidos, minerales, vitaminas componentes de homoeopathic adictivos y planos.
El país que analiza el suplementação fluido mejor en el mundo entero es ellos ser United, donde es usada desde 1957, que increment presentar anula de 10 % en lo pasado dos décadas.Cuando informa a los veterinario Judson Vasconcelos, eso hace el doctorado en amperio de (capseq); universidad de M, profesores de esa institución entrevistados, en 2001, un grupo de 19 nutricionistas norteamericanos, responsable de lo confinements que terminan 13 millón de bovino / año.
Esos especialistas afirmaron que 58,37 % de sus clientes usaron suplementação líquido. En 2000, fueron comercializados en el «country» que 1,7 millón de tonelada de ese producto tecleaba, 60 % para confinements (feedyards). La tecnología también es difundido totalmente en Nueva Zelandia y en Australia, el «country» ya factura con siete fabricantes.
Composición nutritiva

La composición de los suplementos líquidos varía de acuerdo con la compañía, pero son generalmente mezclas de melaza y uréia, enriquecido con fuentes de verdadero (gluten de maíz, milhocina, entre otros) proteina, minerales, grasa de verdura, vitaminas y adictivo. El fósforo es fosfórico de ácido de camino proporcionado, el producto del estado de preparación alto. En las formulaciones de Anipro, esa sustancia amarga exactamente es la que regula el consumo, controlando el pH del producto.
El uréia, la fuente de protéico de no de nitrógeno (NNP), eleva la cantidad de proteina cruda actual en la melaza, eso es pobre en ese artículo. However el tiempo, de acuerdo con los veterinario Judson Vasconcelos, ni siquiera pequeño que bueno NNP parte de contenía en la mezcla líquida fue malgastado, por lo tanto el uréia es degradado rápidamente, haciendo amoníaco disponible en mucho más grande que la bacteria del rúmen puede tomar ventaja cantidad. Esos microorganismos que la necesidad que el se originar de nitrógeno el amoníaco es liberó en sincronia con la energía contenía en la pradera; con el propósito de que pueden sintetizar la proteina microbiana, esencial en la alimentación de ruminant. Cuando el césped es una comida fibrosa, procesado en la manera bien más lenta, ocurrieron desequilibrar en el proceso y mucho nitrógeno de él(ella/eso) perdido.
Que el problema fue solucionado parcialmente con el uréia "Disminuya la velocidad del lanzamiento", que él / ella tienen liberación gradual y él / ella no traen los riesgos para los animales a la embriaguez. La usó / por Anipro la llama Rumopro y es importado de los Estados Unidos. Las investigaciones han estado demostrando que ese tipo de uréia incrementa el digestibilidade de la pradera entre 20 % y 30 %. De acuerdo con Vasconcelos, es interesting recordar aunque, en la ración líquida, los ingredientes no se separan. Las condiciones de "Eso admite la adición de ionóforos y los minerales con la eficacia más grande, porque no hay ninguna posibilidad del consumo selecto de ingredientes en pastejo", él / ella señalan.

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